A LGPD não é da TI e nem do Juridico...

O tema de implementação e adequação à LGPD ( Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), de forma aplicada, tem sido distorcido por uma grande parte de profissionais vinculados ao tema, além de uma baixa compreensão do corpo diretivo de múltiplas organizações.

A teoria é uma coisa, a prática é outra!

As implementações bem sucedidas, neste momento, são aquelas que executam alguns critérios bem qualificados, adotam dogmas internos apaixonantes e compartilhados por todos e fazem da disciplina de aplicação de artigos da lei, um exercício prático de impulso da organização para um novo formato de geração de negócios, inovação, modelos e processos organizacionais que lhe permitam acelerar a sua própria digitalização.

Exige lideranças fortes e focadas.

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O tempo de mudar está passando...

30 anos em 3 meses?

2050 foi antecipado para 2020?

Será que a COVID-19 irá realmente transformar a forma como vivemos e trabalhamos?

Será que a aceleração digital vai acontecer em um ritmo mais frenético?

Vou fazer, aqui, uma série de perguntas, sem a pretensão de ter alguma resposta precisa, pois são de foro íntimo e pertencem a cada um que estiver lendo estas provocações, pois ajudam na entusiasmada reflexão neste novo mundo pós pandemia e, que, talvez, daqui há 30 anos sejam até ridicularizadas.

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Como dar continuidade a LGPD em tempos de home office

Abril de 2020 – muito provavelmente, nem em nossos piores pesadelos, o momento atual com a COVID-19 teria sido imaginado e o impacto que isso teria em nossas vidas. Para uma parcela da sociedade, reduzida, com certeza, o trabalho de home-office virou hábito e garante que muitas organizações, neste momento, estejam ativas no mercado.

E então surgem as perguntas fatais: Mas e a LGPD não vai ser prorrogada? Será que vamos conseguir atender o prazo que ela nos obriga? As adequações não irão paralisar já que todos os colaboradores estão em casa? Felizmente, em 03 de abril, o senado federal aprovou a postergação da entrada em vigor da LGPD para 01 de janeiro de 2021. Ainda falta a votação na câmara dos deputados e a posterior sanção/veto presidencial.

O simples fato de um ser humano, hoje, neste momento, poder estar em casa, seguro, saudável, com emprego e poder trabalhar em home office já é uma benção e não deveria ser desperdiçada com procrastinações. Podemos e devemos fazer a economia girar, mesmo estando em casa. Aliás, o Professor Piers Steel, da Universidade de Calgary, em 2007, publicou um artigo muito interessante que identifica as causas da procrastinação dos seres humanos: a principal delas é a aversão a tarefa que deverá ser realizada, além da impulsividade, distração e a sua motivação em relação a tal atividade.

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A LGPD expõe as fragilidades de gestão das organizações

Fevereiro de 2020 - a ansiedade toma conta das organizações para se adequarem a LGPD. Basicamente ainda restam 6 meses para o início de uma jornada de adequação e conhecimento sobre o tema. Algumas pesquisas de mercado informam que, na média, 85% dos controladores de dados, ainda não tem um plano sobre como enfrentar esta nova realidade legal. Algumas outras, ainda sob o pretexto de uma possível postergação do início da vigência da lei, fazem coro e torcida para que o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, por decreto, façam alguma coisa. Talvez consigam pela própria ineficiência estatal que fez muito pouco para sua própria adequação.

Se retrocedermos nossas memórias há 4 ou 5 anos atrás, lembraremos de um movimento nacional onde motoristas de táxis enfrentavam os primeiros motoristas de aplicativos, em clima totalmente hostil e corporativo contra a presença destes no seu mercado de atuação. Um movimento, inclusive com agressões físicas, que perdeu força quando o consumidor descobriu que o serviço de transporte, por aplicativo, era melhor, mais seguro, mais confortável e mais barato.

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